Das rosas dispersas ao vento visualizam o desmando do seu dançar
Mas das cores íntimas do gosto a escolha para enfeitar e regar
Deveras a colheita estreita entre os espinhos define riscos de dor
No encanto de alegria de quem desfruta do cheiro perfumado da flor.
Posso entender que as rosas são mulheres de paixão ardente
Que encanta na doçura do dia a dia de mulher mãe
Mas decora o lar enfeitado de alegria das dores escondidas a passar
Nas marcas estriadas que brotou, meninos e meninas formou
Ah! Se eu pudesse descrever o sacrifício do amor e da flor
Escondida na paisagem de uma casa onde reside o amor
Das pálpebras de choro no consolo que elas tem a guardar
Sempre alerta e na esperança do bem que só elas estão a enxergar.
Poesia escrita por Valter Nestor da Silva em 25/o4/2011
(Mateus 6:28) - E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam;